terça-feira, 23 de junho de 2009



Beth e suas anotações. Garota organizada!!!













Socorro e Luzibeth atentas ao encontro.















A Sulidéia apresentando o programa.













Olhem que trio!!!!















E este, então??!!




Vejam como a minha coordenadora está bonita...













Eis a hora do lanche!

Professoras apresentando-se ao grupo

A Beth e o Ronaldo dinamizando o encontro.




Equipe Pimenta Bueno fazendo cadastro dos professores

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Vilhena na Rede

Amigos de longe e de perto....

Finalmente conseguimos colocar o nosso blog no ar....

A rede pelo qual tenho acesso a internet bloqueia os blogs hospedados pelo blogspot...

O jeito feito achar um outro local para hospedagem...

quarta-feira, 17 de junho de 2009

relatório das atividades

RELATÓRIO DO GESTAR

PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
Governo do Estado de Rondônia
Secretaria de Educação do Estado
Representação de Ensino de Pimenta Bueno
Formadora: Mírian Angela da Silva


Língua Portuguesa
Ministério
da Educação





Após a etapa de formação Continuada GESTAR (Programa de Gestão da Aprendizagem Escolar), em Porto Velho, nós, da equipe (Socorro, Mírian, Elizabeth, Luzibete, Ronaldo) fizemos, juntamente com a coordenadora do programa, Sulidéia Coradi, um cronograma para o primeiro encontro, com os professores.
Resolvemos que este encontro seria realizado com os professores de Língua Portuguesa e de Linguagem Matemática juntos, pois, além dos repasses e da apresentação do programa, faríamos uma oficina introdutória, cujo tema ficou decidido que seria: “Identidade Pessoal e Identidade Profissional”, salientando que os objetivos atenderiam às duas áreas. Assim, preparamos a oficina e distribuímos as tarefas.
Os professores das escolas estaduais e municipais (através de parceria entre as secretarias) foram organizados em três grupos com encontros em dias e horas alternados para que os mesmos pudessem escolher sem prejudicar seus horários de aula na escola
A jurisdição da REN de Pimenta Bueno abrange também os municípios de Parecis, Primavera do Oeste e São Felipe do Oeste, ficando, portanto, as opções:

Dia: Segunda-feira
horário: 19h às 23h
inscritos: 38
Dia:Terça-feira
Horário: 13h às 17h
inscritos: 17
Dia: Quinta-feira
Horário: 7h às 11h
inscritos: 14


A coordenação encaminhou para as escolas um ofício do primeiro encontro bem como a ficha de inscrição e adesão das escolas.

Escolas que são do nosso núcleo e que fizeram a adesão ao programa:

Pimenta Bueno:
EEEFM Orlando Bueno da Silva
EEEFM Professor Valdir Monfredinho
EEEFM Marechal Cordeiro de Farias
EEEF Anísio Serrão de Carvalho
EEEFM Raimundo Euclides Barbosa
EEEF Bom Sucesso
EMEFM Luiz Cabral
EEEF Sandoval Meira
EMEF Emanuel Osvaldo Moreira
CEEJA Glicéria Maria Oliveira Crivelli

Professores do setor pedagógico da REN

São Felipe do Oeste:
EEEFM Felipe Camarão
EEEFM Monteiro Lobato
EMEF Orlindo Gonçalves da Rocha
EMEIF Geone Silva Ferreira

Parecis:
EEEFM Benedito Laurindo
EMEF José Cestare
EMEF Antônio Cândido Silveira
EMEF Jorge Prochmow

Primavera do Oeste
EEEFM Estácio de Sá
EEEFM José Severino


Cronograma dos encontros:

CRONOGRAMA DE OFICINAS DO GESTAR II LÍNGUA PORTUGUESA

TP
UNIDADE
DATA
SITUAÇÃO

Oficina Introdutória 28 e 29/04 e 01/05 2009 OK
TP 03
– 18/ 19/ 21 de maio - Gêneros textuais: do intuitivo ao sistematizado; Trabalhando com gêneros textuais.

– 15/ 16/ 25 de junho - Tipos Textuais; A inter-relação entre gênero e tipos textuais

-06/ 07/ 09 de julho - Leitura, escrita e cultura; O processo da leitura.

- 10/ 11 / 13 de agosto - Mergulho no texto; A produção textual - Crenças, teorias e fazeres.


- 31 de agosto/ 01/ 03 de setembro - Estilística; Coerência textual

- 05/ 06/ 08 de outubro - Coesão textual; Relações lógicas no texto


- 09/ 10/ 12 de novembro - Variantes lingüísticas: dialetos e registros; Variantes lingüísticas: desfazendo equívocos

- 07/ 08/ 10 de dezembro - O texto como centro das experiências no ensino da língua; A intertextualidade

OFICINA INTRODUTÓRIA

Data: 27, 28 e 30 de abril de 2009.
Local: CCT (Centro de Capacitação Tecnológica)

Na primeira hora recebemos os cursistas para credenciamento e entrega do material do GESTAR, feito pela professora Mirian Ângela, professora Elizabeth Colaço e professor Ronaldo.
Realizou-se a composição da mesa com a presença e discurso das seguintes autoridades:
Roseli Maria Dias – Secretária de Educação do Município de Pimenta Bueno
João Martins – Representante de Ensino da REN (Representação de Ensino de Pimenta Bueno)
Sulidéia Coradi – Gerente Pedagógica e Coordenadora do Gestar da Representação de Ensino de Pimenta Bueno.
Vicente Francisco Montilo – Secretário de Educação do Município de Parecis

Pauta:


1. credenciamento e entrega de material;
2. tecnica de apresentação;
3. apresentação do programa;
cafezinho;
4. oficina introdutória (psicopedagogia 1)
5. encaminhamentos das atividades;
6. encerramento


A professora Elizabeth Colaço (Língua Portuguesa) e o professor Ronaldo Roberto (Linguagem Matemática) fizeram a seguinte dinâmica de apresentação: no momento do credenciamento cada cursista recebia um cartão com um desenho (desenhos em pares – flores, bichinhos, frutas – e um número), eles se encontrariam por desenhos iguais e tinham dois minutos para trocarem informações básicas entre si e em seguida um colega apresentava o outro ao grupo.
A professora Sulidéia fez a apresentação do programa de acordo com as orientações recebidas em Porto Velho: Guia Geral, estrutura e organização dos TPs e dos AAAs - versão do professor e versão do aluno, organização das oficinas. Durante a apresentação, os cursistas apresentaram algumas dúvidas que foram respondidas de acordo com os documentos do GESTAR.
Seguindo nossa pauta, a professora Socorro Lustosa (Língua Portuguesa) e Luzibeth Quintino (Linguagem Matemática) desenvolveram a oficina: “Identidade Pessoal e Identidade Profissional”.
Apresentaram os objetivos:
Identidade pessoal e profissional: como se constitui.
Estabelecer relação entre desenvolvimento da identidade profissional e a história pessoal e social do professor.
Como desenvolver a identidade profissional: habilidades e competências; saberes e conhecimentos.
Identificar as habilidades e competências que caracterizam a identidade profissional do professor.
Agrupados segundo a dinâmica inicial, os cursistas receberam a seguinte lista de palavras:

SOL – ESTRADA – BORRACHA – OURO – LAGOA – LUZ – MAR – FLOR – MADEIRA – PEDRA – MONTANHA – LUA – ESTRELAS – ÁGUA – RIO – SELVA – PRATA – CÉU – ANIMAL – CACHOEIRA – ÁRVORA – RUA

Foi pedido que escolhessem uma que os identificassem como pessoas e uma que os identificassem como profissionais. Analisamos as palavras: São as mesmas palavras para o perfil pessoal e profissional? Onde começa um e termina outro? Devemos “investir” mais no perfil pessoal ou no profissional? O que fazemos no dia a dia para a realização pessoal, para nosso deleite, para satisfação individual? O que fazemos em nosso benefício profissional? Como construímos nosso marketing profissional?
Todos queriam falar. Houve momento que quase vira desabafo pessoal. Raros são os momentos em que o professor pára para falar de si mesmo, de suas angústias, de seus anseios, dúvidas, solidão ou sozinhez, do seu eu, que na maioria das vezes, fica esquecido em função da correria da profissão. Mas também nos perguntamos o que fazemos da nossa profissão. Que investimentos fazemos para melhorar nosso desempenho profissional, nossos conhecimentos, nossa valorização como pessoas que cuidam da formação de outros? Falamos um pouco de tudo e nem sempre as palavras escolhidas foram as mesmas. Uns se acham pessoalmente muito diferentes do profissional, apenas camuflam o lado pessoal em função da profissão, principalmente porque se vêem como exemplos para os alunos e acabam esquecendo até de pequenos momentos que seriam importantes para se revitalizar, outros, se acham semelhantes. Dizem que não há como separar um do outro.








2ª ENCONTRO
OFICINA TP3 – UNIDADES 9 E 10

Data: 18, 19 e 21 de maio de 2009.
Local: Auditório da REN (Representação de Ensino de Pimenta Bueno)
Pauta:




1. Explanação dos objetivos da oficina.

Unidade 9

1- Identificar as diferenças e semelhanças na organização dos textos utilizados em diversos contextos de uso lingüístico;
2- Relacionar gêneros textuais e competência sociocomunicativa;
3- Identificar características que levam à classificação de um gênero textual.

Unidade 10

1- Distinguir as características de gênero literário e de gênero não-literário;
2- Caracterizar gênero poético, de acordo com a função estética da linguagem;
3- Caracterizar uma das formas de realização do gênero poético: o cordel.

2. Nossos combinados:

* Cumprir o horário de entrada, de saída e do intervalo;
* Desligar o celular ou deixar no silencioso;
* Assinar a lista de freqüência somente no final do encontro.


3. Dificuldades/observações das atividades das unidades 9 e 10.

As dificuldades mais apresentadas sobre as atividades são as que se referem à parte teórica. É possível perceber que os professores ainda estão muito acostumados com o tipo de texto didático e que eles mesmos sentem dificuldade em interpretar e analisar um texto mais científico. Apresentam dificuldades de entender os embasamentos teóricos e fazer transposições para a prática. Mesmo assim, os cursistas responderam as atividades e até elogiaram essa forma diferente de abordar os textos, de direcionar a interpretação, inclusive as formas de “ver” o texto, como também os aspectos explorados e como são explorados.


4. Socialização e entrega do relato de experiência

Nos relatos de experiência ainda podemos ver um comportamento tímido do professor em relação ao desenvolvimento dos tipos de atividades propostas pelo GESTAR. São atividades de reflexão, sem respostas estáticas, que buscam desenvolver, no aluno, o pensamento de forma ampla para os conteúdos, o que faz com que o professor sinta medo, principalmente, porque acha que não está cumprindo com os “Conteúdos Programáticos”. O trabalho com texto, embora teoricamente, bastante difundido, na prática ainda há muita resistência. Talvez a implicação disso seja o fato de termos uma formação acadêmica que não nos preparou para esta prática. Como também percebemos ainda certa resistência ou acomodação por parte de alguns profissionais, um comportamento compreensível, pois encontramos tanto no próprio professor quanto nos pais um apego maior à prática pedagógica mais “tradicional” no sentido de que aquilo que nos é familiar é mais seguro. Aplicar metodologias inovadoras, que atendam a um perfil de cidadão contemporâneo com todas as suas necessidades no mundo pós-moderno, pode apresentar algumas dificuldades, até porque estamos todos aprendendo a construir uma escola para esse público que se nos apresenta.
No relato de experiência, alguns professores tomaram a liberdade de aplicar atividades tanto dos AAAs quanto do próprio TP estudado, o que para nós foi muito significativo porque vimos aí um interesse de o professor ir além daquilo que foi proposto, principalmente em relação aos AAAs, vale salientar alguns tópicos:
a atividade gerou medo/insegurança;
a aplicação da atividade sobre trabalho promoveu a discussão sobre o que é lícito ou ilícito;
as turmas (alunos) apresentaram muita dificuldade em interpretação;
as turmas (alunos) sentiram mais facilidade na oralidade e muita dificuldade na escrita;
houve dificuldades em adequar o tempo.







5. Atividade Prática

Divisão da turma em cinco grupos. Os grupos foram organizados dando-se um número para cada um e eles se reuniam por números iguais.


Texto
Leitura coletiva


Os dois garotos correram até a entrada da casa. “Veja, eu disse a você que hoje era um bom dia para brincar aqui”, disse Eduardo. “Mamãe nunca está em casa na quinta-feira”, ele acrescentou. Altos arbustos escondiam a entrada da casa; os meninos podiam correr no jardim extremamente bem cuidado, “Eu não sabia que sua casa era tão grande”, disse Marcos. “É, mas ela está mais bonita agora, desde que meu pai mandou revestir com pedras essa parede lateral estava vazia exceto pelas três bicicletas com marchas guardadas aí.”
Eles entraram pela porta lateral, Eduardo explicou que ela ficava sempre aberta para suas irmãs mais novas entrarem e saírem sem dificuldade.
Marcos queria ver a casa, então Eduardo começou a mostrá-la pela sala de estar. Estava recém pintada, como o resto do primeiro andar. Eduardo ligou o som: o barulho preocupou Marcos. “Não se preocupe, a casa mais próxima está a meio quilômetro daqui”, gritou Eduardo. Marcos se sentiu mais confortável ao observar que nenhuma casa podia ser vista em qualquer direção além do enorme jardim.
A sala de jantar, com toda a porcelana, prata e cristais, não era lugar para brincar: os garotos foram para a cozinha onde fizeram um lanche.
Eduardo disse que não era para usar o lavabo porque ele ficar úmido e mofado uma vez que o encanamento arrebentara.
“Aqui é onde meu pai guarda suas coleções de selo e moedas raras”, disse Eduardo, enquanto eles davam uma olhada no escritório. Além do escritório, havia três quartos no andar superior da casa.
Eduardo mostrou a Marcos o closet de sua mãe cheio de roupas e o cofre trancado onde havia jóias. O quarto de suas irmãs não era tão bonito quanto o de seus pais, que estava revestido de mármore, mas para ele era a melhor coisa do mundo.
(Traduzido e adaptado de Pitchert, J.& Anderson, R. Taking “ different perspectives on a story, Journal of Education Psychology, 1977, 69).

Os grupos produziram os textos com orientação dos formadores. Nós, formadores procuramos não dar receitas (modelos) de textos, fomos orientando para que produzissem os textos pensando em pontos como:
Para quem escrevo?
Para que escrevo?
Com que finalidade escrevo?
Onde será veiculado?
Dessa forma procuramos levar os cursistas a pensar na produção de texto como uma atividade que tem vida, que tem razão de ser e que terá utilidade real na vida do aluno. A produção de texto precisa ser uma prática que atenda às necessidades do aluno, principalmente fora da escola, lugar de sua realidade.
Os textos produzidos foram lidos pelo relator do grupo e encaminhamos ao conceito de gênero textual, a partir das observações e reflexões feitas pelos grupos. E já aproveitando a relação da prática com a teoria, fizemos a abordagem teórica que segue no próximo item.

6. Explanação Teórica

Gêneros textuais são realizações lingüísticas concretas definidas por propriedades sociocomunicativas; é a situação de produção de um texto que determina em que gênero ele é realizado.
Por isso, gêneros não se definem por aspectos formais ou estruturais da língua: estão ligados à natureza interativa do texto, ou seja, à sua funcionalidade, ao seu uso.
É pelo desenvolvimento da competência sociocomunicativa que aprendemos a organizar e a identificar os diferentes gêneros textuais.
Como produtos sociocomunicativos, os gêneros textuais não comportam uma classificação pré-determinada, ou exaustiva. E essa flexibilidade se estende também à própria capacidade de usar um gênero típico de uma situação em outra situação sociocomunicativa. Ou seja: em cada situação os gêneros podem “migrar” de uma formatação específica para outra, buscando objetivos sociocomunicativos diferentes.
Esse caminho – de transferência de um gênero para outro – também vale para a produção de textos na escola. Os textos são escolares na medida em que são construídos na escola, mas buscam sempre “reproduzir” gêneros que têm vida também fora dos limites escolares. Não deixam, no entanto, de ser objetos válidos e pertinentes no processo de ensino-aprendizagem. Por isso, é importante reconhecer que a circulação de gêneros na escola deve ser muito variada para que seja possível articulá-la com a circulação de gêneros fora da escola e as práticas escolares sejam as menos artificiais possíveis.
Os Gêneros são definidos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa como: formas relativamente estáveis de enunciados, disponíveis na cultura.
Bakhtin define os gêneros do discurso como tipos relativamente estáveis de enunciados constituídos historicamente e que mantêm uma relação direta com a dimensão social.



7. Avaliação da oficina

Na avaliação geral da oficina, os cursistas manifestaram-se satisfeitos com a realização das atividades, alguns sugeriram realizar duas oficinas: uma para realizar as atividades das unidades, e outra para a oficina propriamente dita. Aproveitamos para enfatizar nossas visitas às escolas para acompanhamento e que podemos, dentro das necessidades de cada escola, destinar um tempo da visita para estudar junto algumas atividades.

8. Encaminhamento
Reforço do que já está apresentado na pauta.